sábado, 5 de dezembro de 2009

Comprometimento Futuro


Dr. Toby Ord, um acadêmico de Oxford, abrirá mão de 10% de seu salário anual, além de qualquer renda anual acima de £20,000 pelo resto de sua carreira em prol de instituações que lutam contra a pobreza em países subdesenvolvidos.

Dr. Ord calculou que ganharia por volta de £ 1.5 milhões e se continuasse levando uma vida modesta como a que tem atualmente, poderia economizar £ 1 milhão.
De acordo com ele, a vida que leva hoje é bastante boa. Se gastasse mais dinheiro com ele, poderia viajar com mais frequencia e comer em restaurantes caros. Tudo isso seria bom mas, com o juramento, ele deu um significado maior para sua vida dando a chance de transformar a vida de milhares de pessoas. Como já tem tudo o que considera significante na vida, ele pensou: Pq não?



De acordo com ele, ao lançar o " Giving What we Can" a sociedade irá se inspirar para fazer o mesmo.

Já são 23 membros que fizeram o juramento público de suas doações. No site, além de detalhes sobre como funciona o Juramento, os membros encontram sugestões de organizações para as quais podem fazer a doação mas, são livres para indicar qualquer que seja a instituição (estando ou não dentre as sugestões).

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Papel Semente



Sementes incrustadas em papel reciclado são a base de envelopes, embalagens, cartões, tags de papel que acompanham roupas e calçados e outros produtos que permitem descarte ecologicamente correto, após o uso. Pode picar o convite da festa depois que já passou, mas, ao invés de jogá-lo no lixo, enterre e regue. Ou, se preferir, coloque em um pires com um pouco de água.

Isso é possível com os papéis fabricados pela Papel Semente. Em alguns dias, o papel se desintegra e nascem plantas (foto), que variam de agrião, cebolinha e rúcula às flores cravo-da-índia e cosmos. Por serem muito grossas, as sementes de árvores não são usadas, por dificultarem a impressão.

A empresa trabalha com papel artesanal e sementes certificadas que podem ser plantados em até seis meses, com a ressalva de que quanto mais tempo passa, menor é a germinação. Por isso, a recomendação é que o período seja reduzido à metade para garantia de bons resultados (95%).

Como a confecção do papel artesanal requer muita água, cerca de 100 mil litros por tonelada, a empresa a reaproveita, após filtragem, para produzir mais papel. A tinta é à base de água e a orgânica está em fase de testes.

O papel semente tem um preço salgado em relação ao industrial, custa cerca de dez vezes mais. Em relação ao artesanal, essa diferença cai e a intenção é que, a longo prazo, haja economia de escala.

domingo, 16 de agosto de 2009

E agora é a vez da Música Verde



Eu sou fã de David Matthews. Sou mesmo e adoro ouvir meus hermanos tocando músicas dele.
Agora, mais um motivo. Pelo segundo ano, começa a campanha SO MUCH TO SAVE ( pra quem não conhece, uma criativa forma de usar o nome de uma das músicas: So much to say).

A idéia é educar e motivar fans a reciclar, economizar energia e reduzir o impacto ambiental.
A matemática é simples: mais de um milhão de fans passarão por shows do DMB. Se cada fan reciclar uma latinha, ao final da temporada, serão 1 milhão de latinhas que não serão jogadas no solo.
Agora imagine se cada fan reciclar 2 latas, ou 10? A idéia é que os fans percebam que podem fazer a diferença.

Desde julho de 2009 os fans de DMB reciclaram 22231 libras de lixo (aproximadamente 100.83,98 quilos)

Not much more to say!
Fica ai o om exemplo.

Caixa de pizza Verde

Boas idéias estão ai (mais ou menos). Um dos grandes debates que enfrento dentro de mim atualmente é o lance das patentes.

Sou a favor de que artistas e pessoas que inventam ou criam algo sejam reconhecidos (monetariamente) pelas suas crias e criações. Mas, qual o limite? Até que ponto a idéia os pertence? Ou até que ponto deveria pertencer?

Eu, se criasse uma cura para alguma doença, uma possibilidade para a melhoria de uma sociedade, um produto benéfico para o meio ambiente não gostaria de te-lo só pra mim (mesmo que isso me desse muito dinheiro se fosse só meu).

Inclusive, quando penso em um projeto social, penso na capacidade dele de se multiplicar, replicar, reeditar.

Pq o que é bom, e se é bom, tem que ser multiplicado para de fato beneficiar.

Na verdade é meu desapego que me faz pensar assim. Mesmo quando se trata de música, livro. Eu sou a favor da democratização da cultura, dos conhecimentos.

Não quero ser injusta. Que toda invenção gere algum fruto para seus autores..mas que isso não impeça outros de receber a informação.

Se houvesse esse equilibrio entre o direito de ter criado e o direito de receber criações, eu ficaria mais tranquila.

Tamiflu poderia ter genérico!

A dica do dia: http://www.dominiopublico.gov.br - principal objetivo é promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas , já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.

domingo, 19 de julho de 2009

Cada um no seu quadrado

Parece funk mas na real é uma alternativa para economizar energia gasta com computadores. E eu adoro quando técnicos utilizam suas habilidades para propostas que beneficiam a sociedade. Quando recebi a dica, achei válido pra caramba comunicar pq não muda nada pra gente e, no montante total, parece fazer uma baita diferença. É só fazer o download de um aplicativozinho que deixa um quadradinho preto no seu monitor (acho que de 1 cm2) "apagando" 1 pixel. Com aval do Instituto C.E.S.A.R de tecnologia (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), o Greenpeace prova que com isso cada pessoa pode economizar 0,057 watts/hora. Passando o mouse no quadro abaixo você pode ter um update de quanto já foi economizado com a soma de todos os quadradinhos negros nos monitores.


sábado, 4 de julho de 2009

O contador de história

Para os cinéfilos, pode parecer que vou escrever sobre Forest Gump mas o filme em questão é brasileiríssimo e conta a vida de Roberto Carlos Ramos. Alguns posts atrás eu comentei sobre o livro, escrito por ele chamado "As 15 lições da pedagogia do amor".
O livro virou filme e isso é sem dúvida uma boa notícia - por ser uma mídia que atinge um número maior de pessoas.

E relembrando Forest Gump - " A vida é como uma caixa de chocolate...você nunca sabe o que vai encontrar".

Esse filme será sem dúvida, uma boa surpresa! Em agosto!

De volta com uma boa notícia

Andei um tanto ausente e devido as agitações da rotina, não vou dizer que faltou tempo - pq tempo a gente faz mas, andei displicente com o blog.

Hoje vi uma matéria sobre um taxista , o João Batista que criou o ECOtaxi. Ele calculou qual era sua emissão de carbono em média por semana e, quantas árvores seriam necessárias para zerar essa emissão.
Depois da matemática, ficou concluído que a cada sete dias de trabalho ele teria que plantar uma árvore. Tomou por base o custo de uma árvore (40,00) , uma tabela foi montada com distâncias de corrida de taxi X emissão de carbono X porcentagem "da árvore".
No final da corrida ele apresenta aos clientes quanto aquela corrida custou ao meio ambiente e quanto eles poderiam doar para neutralizar essa emissão.

Toda essa doação é vai auxiliar o taxista a comprar árvores. E não para por ai. A idéia dele é conseguir um espaço para que essas plantas produzam frutos que possam ser doados.

Um taxista empreendedor!
As pessoas poderiam facilmente pegar carona nessa idéia.
Achei genial e essa é a boa notícia do dia.

Confira o vídeo da matéria no Jornal da Record