Boas idéias estão ai (mais ou menos). Um dos grandes debates que enfrento dentro de mim atualmente é o lance das patentes.
Sou a favor de que artistas e pessoas que inventam ou criam algo sejam reconhecidos (monetariamente) pelas suas crias e criações. Mas, qual o limite? Até que ponto a idéia os pertence? Ou até que ponto deveria pertencer?
Eu, se criasse uma cura para alguma doença, uma possibilidade para a melhoria de uma sociedade, um produto benéfico para o meio ambiente não gostaria de te-lo só pra mim (mesmo que isso me desse muito dinheiro se fosse só meu).
Inclusive, quando penso em um projeto social, penso na capacidade dele de se multiplicar, replicar, reeditar.
Pq o que é bom, e se é bom, tem que ser multiplicado para de fato beneficiar.
Na verdade é meu desapego que me faz pensar assim. Mesmo quando se trata de música, livro. Eu sou a favor da democratização da cultura, dos conhecimentos.
Não quero ser injusta. Que toda invenção gere algum fruto para seus autores..mas que isso não impeça outros de receber a informação.
Se houvesse esse equilibrio entre o direito de ter criado e o direito de receber criações, eu ficaria mais tranquila.
Tamiflu poderia ter genérico!
A dica do dia: http://www.dominiopublico.gov.br - principal objetivo é promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas , já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.